A SEROTONINA É MAIS ANTIDEPRESSIVA NOS OBESOS!!!


A insulina aumenta quando comemos doces ou farináceos; além de metabolizar açúcar, facilita a entrada de triptofano no cerebro. O triptofano é um aminoácido que, depois de entrar no cerebro, transforma-se em serotonina.

O aumento exagerado de insulina, que ocorre em obesos ao consumirem carboidratos, também provoca elevação mais acentuada da serotonina cerebral e maoir efeito antidepressivo. Isso perpetua o vício em faarináceos e doces que os obesos sentem.


A SEQUENCIA DA SITUAÇÃO VICIADORA

A sequência do vício pode ser vista claramente na história de Rosa, que desde a infância sofria graves problemas de obesidade. Ela raramente tomava café-da-manhã, pois não sentia fome depois de acordar: sentia até náuseas quando via outros tomando café-da-manhã.


Sua aversão era tanta que ia trabalhar em jejum. Ao meio-dia também não tinha muita vontade de comer e almoçava qualquer coisa; porém à tarde, perto das16 horas, tudo mudava:sentia-se inquieta, uma mistura de tristeza e ansiedade e tinha grande vontade de comer doces, pãezinhos, bolachas e chocolates.


Esse impulso viciador, que todas as tardes tomava conta de Rosa, era mais forte do que sua vontade de emagrecer. Todos os farináceos e vá-los, dizia que o docinho "lhe trazia de volta a alma e alegria". Alguns momentos depois de comer os doces, a calma e a felicidade eram interrompidas por sentimentos de culpa.


Rosa não conseguia entender por que comia alimentos que a engordam e se perguntava: "Se quero tanto emagrecer, então por que faço isto? Por que caio nessa Tentação todas as tardes? Por que cometo sempre este mesmo erro?"


Na manhã seguinte, a comida novamente lhe produzia enjôos. Ficava sem comer e prometia a si mesma: "Se esta tarde eu vir um pão doce ou um chocolate, tenho certeza de que nãoi vou chegar perto deles".


Todas as tardes, porém, quebrava a promessa, via um chocolate e já o levava à boca; por mais que sentisse prazer nos primeiros instantes, logo sentia culpa e, pior, cada dia estava mais gorda.


É óbvio que Rosa estava dentro de uma sequência viciadora que a obrigava a ingerir carboidratos Á tarde e que sua obesidade se devia a esse vício.


Interrompia bruscamente as dietas poucas semanas depois de começá-las, comendo doces e bolachas descontroladamente. Quando aumentava a obesidade, começava outra dieta, mas também desistia logo em seguida, comendo farináceos compulsivamente. Rosa sempre suspeitou de que suas dietas exacerbavam seu vícios em doces.

A DIETA DEVE CONTROLAR A ATRAÇÃO POR DOCES E FARINÁCEOS.


Há pessoas que pensam que as oscilações da serotonina cerebral são a essência do vício e a causa principal que leva um indivíduo á obesidade. Nesse sentido, é totalmente ilusório que leva um indivíduo pensar que um obeso possa cumprir uma dieta de baixas calorias a longo prazo sem controlar as forças viciadoras e, menos ainda, que essa dieta possa resolver um problema tão complexo por muito tempo.


o obso é ,sem sombra de dúvidas, um viciado. Não esplicar-lhe que deve comer menos; na verdade, o obeso não como porque quer, mas sim porque as forças viciadoras o dominam. Se ess vício não for controlado, o paciente não fará a dieta, pois as forças viciadoras, mais cedo ou mais tarde, vão empurrá-lo a comer doces e farináceos.


As dietas restritas não incluem o consumo de doce nem chocolates, nem outros alimentos necessários pra menter a serotonina alta e controlar o vício. Por isso, a dieta para o obeso deve ter como objetivo o controle do vício e das forças que o levam a comer.


SIMILAR AO TRATAMENTO DE UM ALCOÓLATRA


O objetivo do tratamento de um alcoólatra não é explicar que a bebida faz mal, pois ele sabe disso. Como ocorre com o alcoólatra, cujo tratamento deve conseguir que ele não sinta provocado pela bebida, a dieta do obeso, deve conseguir que, á tarde, quando ele veja farináceos, pães ou chocolates, não se sinta tentado a comê-los, mas que olhe esses alimentos com indiferença, como se fossem de plástico. Só assim podemos esperar bons resultados a longo prazo.


CONTROLE DO VÍCIO


Está comprovado que a trsitez, a angustia e a vontade descontrolada de comer farináceos ou doces à tarde podem ser controladas se comermos carboidratos ou doces epla manhã. Isso acontece porque o consumo matutino de barboidratos, e especialmente d chocolates, como dissenis, mantem os niveis de serotonina altos durantes todo o dia. Se pudermos evitar sua diminuição á tarde, os impulsos pelos farináceos também diminuirão.


Por outro lado, os efeitos antidepressivos, de alegria e de sedação que acontecem quando comemos docinhos ou pães à tarde, não ocorrem pela manhã. Simplesment ingerimos algum farináceo ou doce sem essa conotação especial e sm o vinculo antidepressivo que têm quando ingerido á tarde. Ocorre parecem que os doces parecem ser menos saborosos de manhã que á tarde.


Se comermos carboidratos pela manhã, isso muda nosso diagrama mental sobre os doces, pois á tarde já não os veremos com tanto desejo, já não pensamos neles como algo estremamente delicioso, nem os associaremos a efeitos sedativos ou aintidepressivos.